03 julho 2006

O peso de amar...

É ao voar nesta casa desabitada que me encontro
Aqui junto do fogo apagado aqueço o que gelou
Alimento a mágoa, mato o amor (ou será ao contrário?)
Tento viver sem luz…

Sinto lá fora os movimentos do mundo
Observo cada voo, cada suspiro
Estarei perto de me encontrar?

Já o estive uma vez…
Tão tão perto que quase me dei
Tão perto que se tornou fácil de mais destruir-me
Tão perto que tudo ficou longe

Agora tudo gela quando passo
A vida, o amor, a verdade
Sou veneno para o mundo
A culpa de existir cai todos os dias sobre mim
Mas quem sou?
Culpada porquê?

Sou a morta… o não-amor… a mentira…

1 Comments:

Blogger *@rclight* said...

a realidade é só uma!
o amor tem destas coisas!
gostei d ler

abraço!

sábado, 08 julho, 2006  

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