22 dezembro 2006

Talvez Amanhã...

Abandonei-te um dia... sim é vdd!
Não sei se mais alguma vez terei coragem para te abraçar e dar a minha vida como dava...
Ou se simplesmente vou deixar passar... e esquecer!...
Talvez amanhã... mas aí, já pode ser tarde de mais...


08 outubro 2006

Lithium...

Infelizmente esta é uma música que me comove muito... Principalmente devido à sua letra cujo sentido encaixa(demais) perfeitamente na minha vida...

Lithium... dos Evanescence:

Lithium - don't want to lock me up inside
Lithium - don't want to forget how it feels without
Lithium - I want to stay in love with my sorrow
Oh... but God
I want to let it go

Come to bed, don't make me sleep alone
couldn't hide the emptiness you let it show
never wanted it to be so cold
just didn't drink enough to say you love me

I can't hold on to me
wonder what's wrong with me

Lithium - don't want to lock me up inside
Lithium - don't want to forget how it feels without Lithium - I want to stay in love with my sorrow
Don't... want to let it...

... lay me down this time
drown my will to fly
here in the darkness I know myself
can't break free until I let it go
let me go...

Darling, I forgive you after all
anything is better than to be alone
and in the end I guess I had to fall
always find my place among the ashes

I can't hold on to me
wonder what's wrong with me

Lithium - don't want to lock me up inside
Lithium - don't want to forget how it feels without
Lithium - I want to stay in love with my sorrow
Oh... but God...
I want to let it go

12 setembro 2006

Voltei...


As férias acabaram...
Mas sinto que não foram só elas...
Apesar de as ter amado... perdi-as

Bem... isto para dizer que estou de volta
Para dizer que trago uma nova vida
Mas que também perdi outra...




Nuca deixarei de te amar!!!
Desculpa só hoje o conseguir dizer assim...

29 julho 2006

Plastic Casket

Obrigado pelo convite Sandrita. Aqui fica a minha contribuição.

So you feel the sundown
on your pale light skin
tainted to bound down
to the heat of the night

Raise, your unknown feelings and cross
these system trails
open, your mouth and swallow the drink
mixed by the devil's hands

Black lips smile shy
at the evening's kiss
a vinyl overdose
that you cannot resist

Shake, in sounds of synthetic fear
and blinded souls
hate, the liers and thiefs of death
they are all but scared pets

Heart of drugs and dreams
she hides inside
and in the end of the dark
a casket rise

By: DarkCapricorn

25 julho 2006

?

Não sei o que escrever...
No entanto quero escrever algo...
Parece que bloqueei...
Sei que apesar de tudo esse é um bom sinal...
Isto só acontece quando estou feliz!! E agora estou muito feliz!!
Não ha nenhuma razao em especial para tal... mas enfim...

Vou ficar uns dias sem aparecer por cá... ferias!!
**Bjokas**

22 julho 2006

Segredo...


Segredo guardo de tudo
Mas no fundo quero gritar alto a minha dor
Montanha de neve em noite de avalanche
Terra ferida em dia de terramoto
Guardo segredo de tudo
Mas no fundo a dor é maior que eu
Perco-me no labirinto do amor gritando por ti
Mas nunca te encontro, talvez nunca mais te encontre
Soa na minha cabeça a consciência de que “já tiveste as tuas oportunidades”
De tudo guardo segredo…

18 julho 2006

Se...

Se te disser que me sinto como um fantasma acreditas?
Se te disser que estou perdida e sem rumo acreditas?
Se te disser que ja nao vejo o sol brilhar acreditas?
Se te disser que preferia estar morta a estar viva acreditas?
Se te disser que o mundo acaba amanha acreditas?
Se te disser que ja fui mas agora nao sou feliz acreditas?
Se te disser que choro de cada vez que agora penso em ti acreditas?
Se te disser que estou farta de loucuras e deste týdio acreditas?
Se te disser que quero muito viver mas nao sei como acreditas?
Se te disser que me doi a alma sem motivo para tal acreditas?
Se te disser que sinto por ti um odio terrivel acreditas?
Se te disser que Romeu nunca amou Julieta acreditas?
Se te disser que hoje ja nao estou aqui acreditas?

Se fugisse daqui era feliz
Se nada disto tivesse acontecido era feliz
Se nao me sentisse infeliz era feliz
Se nao houvesse sol era feliz
Se nao houvessem estrelas era feliz
Se nao houvesse amanha era feliz
Se nao existisse era feliz

Se o amor fosse eterno
Se tudo fosse nada
Se tu fosses eu

04 julho 2006

O meu coração sangra...pois todos os dias chora por ti...

O projecto

Ha já algum tempo tenho tentado escrever um livro... uma história pessoal mas impessoal ao mesmo tempo...
A verdade é que ando um pouco perdida agora... e ultimamente pouco tenho conseguido escrever... De certo modo espero que me possam ajudar... Aqui fica uma pequena passagem...


"Passadas 16 horas do início de Sábado, encontrei-me finalmente sozinha em casa. Sem medo, sem receios ou algo a temer senti que o tinha de fazer! Preparei, então, tudo como tinha já tantas vezes preparado em pensamento… O suicídio, parecendo que não é algo de muito trabalhoso e quis através de pequenos pormenores fazer com que tudo ficasse perfeito, nada podia falhar. Afinal, se para o comum mortal o casamento era visto assim, porque não poderia eu viver também intensamente o dia mais feliz da minha vida? E o modo mais romântico para o fazer era sem sombra de dúvida cortar os pulsos… impedir o coração de fazer o seu trabalho, sofrendo a cada milímetro do corte aquela tomada de decisão… Saí então de casa, e no único jardim existente numa enorme, vaga e solitária cidade de betão, colhi sete rosas vermelhas. Dirigi-me então, calmamente para um dos locais mais calmos da Terra… observei as pessoas à minha volta, escutei as suas conversas e os seus problemas, todos viviam as suas vidas privadas… Afinal o que mudaria se eu morresse? Absolutamente nada…
Os ferrugentos e pesados portões estavam fechados como o previ. Tive então de saltar o branco muro, atirando primeiro as rosas, e depois meu corpo…
O Mundo pode ser muito estranho, mas só o Mundo das pessoas… experimentem voar por instantes, fugir da rotina e de todos as coisas que conhecem… Há outro mundo aqui dentro, um mundo despido de preconceitos e maldade, de falsos deuses e falsas morais…
O sol reflectia-se nos mármores brancos, as flores murchavam com sede, queimadas, os anjos guiavam os meus passos, um após outro ouvi todos os murmúrios da morte, todos os espíritos me chamaram para que a eles me juntasse… E vi, de repente, o exacto lugar onde sempre deveria ter estado, observei o meu rosto tapado pela fria terra e soube ser ali o meu tumulo, o meu principio ou o meu fim…


(...)

Deitei-me sentindo por baixo de mim um rumor de almas presas. O mármore, desgastado pelo sol estava morno como a temperatura do meu corpo e senti que era impossível haver lugar melhor do que aquele em todo o Mundo! Apertei uma a uma todas as rosas nas minhas mãos, fazendo-as sangrar, compreendendo que depois seria eu… Tirei todas as secas pétalas e espalhei-as por cima do meu sepulcro e por momentos observei-as a dançar ao sabor do vento, por cima do meu corpo…
O canivete que tinha comprado, não era nada de especial, mas pareceu o suficiente para por termo ao tormento. Ao por a mão no bolso, senti-o de imediato, frio e liso, como um seixo da praia. Tirei-o e abri-o…
O primeiro golpe foi rápido… como um relâmpago, já a dor apareceu mais tarde… como se dum trovão se tratasse! Gritei, gritei muito… de dor, angustia, tristeza, sentimento de culpa… Com os olhos cheios de lágrimas, larguei o canivete, levei ambas as mãos à cara, tentando esconder do Mundo a minha inutilidade… encolhida sobre mim própria, fugindo mais uma vez da Vida!"

03 julho 2006

O peso de amar...

É ao voar nesta casa desabitada que me encontro
Aqui junto do fogo apagado aqueço o que gelou
Alimento a mágoa, mato o amor (ou será ao contrário?)
Tento viver sem luz…

Sinto lá fora os movimentos do mundo
Observo cada voo, cada suspiro
Estarei perto de me encontrar?

Já o estive uma vez…
Tão tão perto que quase me dei
Tão perto que se tornou fácil de mais destruir-me
Tão perto que tudo ficou longe

Agora tudo gela quando passo
A vida, o amor, a verdade
Sou veneno para o mundo
A culpa de existir cai todos os dias sobre mim
Mas quem sou?
Culpada porquê?

Sou a morta… o não-amor… a mentira…

29 junho 2006

Me...

O meu mundo...

Vivo num mundo de fantasia! A verdade é que sempre ocupei o meu espaço nesse mundo, mesmo sem o entender ou questionar…
Mais ou menos e cada vez mais as pessoas tendem a educar outras pessoas de forma a protege-las do mundo para que um dia tenham força para o enfrentar! Eis que surge o primeiro problema…

Tenho dezassete anos feitos há demasiado tempo! Sinto que só me começo a aperceber da vida real agora! Tarde de mais ou antes de tempo? Não interessa! Interessa que procuro o sentido da vida e que finalmente posso entender o porquê da minha existência e gritar a todos os cantos do mundo que estou de facto a viver!
Viver inclui chorar e sorrir, cair e levantar, amar e desesperar, magoar e ser magoado, viver só é viver quando essa existência alcança algum sentido… e eu iniciei a procura do meu sentido!

Foi à quase um ano que tudo se iniciou e cada vez mais e com cada vez mais intensidade entro na procura longa como a vida, com a única diferença de que esta sempre tem fim e a procura não!
Não tenciono encontrar verdades absolutas porque tomo como verdade a inexistência das mesmas, não procuro uma identidade uma vez que não é algo que se encontre ao virar da esquina em alguma conversa de café, ou mesmo após muito estudo e procura! A identidade é algo construído por cada um de nós, algo que sofre constantes mudanças não deixando nunca para trás o verdadeiro núcleo, a verdadeira base ou berço! Não tenciono, portanto, encontrar algo físico ou pré-estabelecido pela sociedade… procuro o caminho, o inatingível, o indecifrável, o desconhecido para alguns… Sou portanto rotulada de louca por pessoas que são mais loucas que eu mesma sem o saberem, ora porque vivem mortas ora porque simplesmente desistem de viver!
Vivo assim a minha vida ultimamente e tenho de agradecer a todos quantos me ajudaram a sair da rotina e da escuridão em que me fecharam, pois sem eles a esta hora continuaria a enganar-me e a acreditar que era perfeita, inquebrável e plenamente feliz!